quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Filosofamos porque morremos. Se não morrêssemos, não precisaríamos de filosofia (José Saramago)

Para treze (ou será quinze?) de março a abertura da I Exposição de Escritores Jordanenses. Painéis com a foto e biografia de cada um, além de um poema em exibição. Na noite de abertura, os livros destes autores serão vendidos a preços subsidiados, e a renda será revertida para a APAE. Ulysses, Zezé, Maynard, Pedrinho, eu, Débora, Rodolpho, Nuno, Carol, Mauro, Eliana, Adriana e LAC, como autor convidado. Treze. Destes, dez possuem livros publicados. O fato de envolver a APAE na empreitada aumentará o apelo e, certamente, também o público e a repercussão. Há questões políticas e intestinais a resolver, mas entendo que não haverá dificuldades. O clima, ao final da reunião, era de entusiasmo e de "é possível". A mim, a função de falar com os autores e convencê-los a aderir. Depois, novas ideias: um concurso literário internacional no segundo semestre, o lançamento de Mar de Amares em abril e a formação de um grupo de estudos literários, a reunir-se semanalmente na própria Biblioteca. Antes, um café na padaria, com amigos da Academia, para falar mal da chapa única.   

Durante a noite, um insight: que tal um livro com apenas três contos, dos maiores? Porró do Beco das Almas (que seria também o título), Depoimento (ou O Labirinto), Rachel (ou Banheiros e Organizações). Dá. Quer dizer, não sei. A ver. Por outro lado, avança a negociação do Mar de Amares.

Talvez por eu estar em um dia não tão favorável, o fato é que, em determinados momentos, cheguei a considerar Assassinatos na Academia Brasileira de Letras uma leitura constrangedora. Confesso que, pelo autor, esperava mais. Muito mais. Doado, já, nas primeiras horas da manhã, para alguém que flagrei lendo a continuação de A Cabana. Livrinho ruim, seu. Durante a noite, lembrei de Carlos Heitor Cony. Pode ser que haja algo interessante dele, em casa. Quase História, se não me engano.

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