sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Entrarei no Altar de Deus / com a minhalma engomada / meu verso passado a limpo / minha palavra lavrada / meu silêncio construído / com o impuro branco do nada (Paulo Bandeira da Cruz)

Bendini, a partir de hoje, no NPB.

Ideias: organizar um concurso literário entre os membros da AJAPE, em parceria com a Academia. Quorum, pelo menos, teríamos na tarde da premiação.

Para o Prêmio Estudantil 2012, uma redação sobre Monteiro Lobato.

No Araucária, criar uma seção exclusiva para os concorrentes estrangeiros. Daria mais espaço, e mudaria o perfil do certame. Os gringos ficariam felizes...

Muito Correio, hoje, com o despacho do Sandálias e antologia de Ubatuba para Brasília, Estados Unidos, Recife, Rio, Salvador e Aparecida. Meras retribuições.

'(No fim, tu morres. No fim do livro, tu morres. Assim mesmo, como se morre nos romances: sem aviso, sem razão, a benefício apenas da história que se quis contar. Assim, tu morres e eu conto. E ficamos de contas saldadas)'. Um livro com um começo desses deve ser, no mínimo, uma leitura marcante. Seu nome é No Teu Deserto, e o autor, Miguel Sousa Tavares, lançou recentemente o romance Equador, muito bem recomendado e alardeado por aqui. Busco sobre ele na internet, e descubro tratar-se do filho de Sophia de Mello Breyner Andresen, um dos ícones da literatura portuguesa mais recente. Defensor ferrenho dos direitos de quem fuma, chega a qualificar os vetos aos fumantes como ação persecutória que remete ao nazismo. E questiona: 'eu também me sinto incomodado com as crianças que berram dentro dos restaurantes, e não há quem lhes cale o pio'.  A julgar pelas primeiras vinte e cinco páginas (quase um quarto do total) de No Teu Deserto, será leitura das mais interessantes.

Alguém pergunta sobre Paulo Bandeira da Cruz, autor que descobri no Pernambuco, Terra da Poesia. Só sei dele o Ciranda de Sonetos. Mesmo assim, de ouvir dizer.

Para quem acha que reclamo sem razão do que encontro no ambiente corporativo, dou exemplo: 'Benilson, você viu que está com câncer, a presidente de Buenos Aires?'

O quadro que mais senti falta no livro de Furini sobre Vincent foi "Campo de Trigo com Corvos". Dir-lhe-ei.

Tudo indica que encontrei o mote para o artigo solicitado por Malosti: "O Que Têm a Dizer os Novos Poetas Taubateanos?"

Quem leu o Sandálias, diz que gostou. O que não quer dizer nada.

A última do Veias Abertas: 'Na história dos homens, cada ato de destuição encontra sua resposta -cedo ou tarde- num ato de criação'.

Convidam-me para a primeira reunião de um grupo denominado 'Campos do Jordão Avante'. O nome parece coisa de escoteiro. Se não me engano, era este o mote do Falcão Azul e seu cachorro Bionicão nas tardes globais de domingo, anos 1970 ou 1980. Só pelo nome do neogrupo, já dá pra saber o que deve vir por aí. Vou não.





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