quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Tudo cansa, a salvação ou o paraíso. Tudo se repete. A vida dura cada vez mais tempo, as coisas repetem-se, matemáticas. Quanto mais evidente se torna a repetição, maior se torna a aceleração. A repetição torna-se epidemia, a epidemia instala o pânico e a velocidade. Mais do mesmo, cada vez mais depressa. Sobram-nos as pequenas coisas. Se as pudermos agarrar (Inês Pedrosa)

Deu no Corriere Della Sera de ontem: no Centro-norte da Italia, "neve e gelo -cinco dias de alerta, temperature sotto-zero". Napolitano vaiado em Bologna, pelos indignati que continuam protestando contra as medidas de austeridade anunciadas pelo governo. No caderno de Cultura do Diário de Notícias, a venda de um quadro de Hitler, de 1913, denominado "Noturno Marítimo", na Eslováquia, por 32 mil euros. A tela, à primeira vista, é lindíssima. Eu a teria numa das paredes da casa, tranquilamente.

Na empresa, substituíram meu antigo aparelho celular (que já era de tecnologia bastante aceitável, sem deixar nada a desejar) por uma geringonça chamada, segundo Bruno, de aifone, considerado um dos mais modernos da atualidade. Não sou capaz de elencar todas as possibilidades que me oferece o dito cujo, até porque estou absolutamente convencido que, se mil vidas eu  tivesse, ainda assim não conseguiria fazer uso de todas as funções. Confesso que tive medo dele. Na verdade, acho que ainda tenho.

Continuo decidido a não tomar colchicina. A dor deve passar sozinha.

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