quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Escrever o que não acontece é tarefa da Poesia (Manoel de Barros)

Ruy Castro, o escritor especialista em biografias e colunista da Folha, sofreu com convulsão e está internado em um hospital de São Paulo. Ou do Rio, agora já não sei. Mas como doença de escritor não vende jornal nem revista (vide o caso Daniel Piza, completamente ignorado pela maior revista brasileira da atualidade), vou acompanhando o desenvolvimento de seu estado de saúde através de sites de literatura. Ou no da Folha, que de vez em quando dá alguma coisa. Deve sair em breve, nosso Ruy.

Acabei não resistindo e comprei a Bravo! com FHC falando sobre Ruth Cardoso. Me interessa o que tem a dizer o intelectual sobre a mulher, que aliás sempre viveu à sua sombra, mas que acabou por emprestar ao cargo de primeira-dama uma marca de inteligência e academicismo. Para quem já teve Rosane Collor e Marisa Letícia, a botocuda, Ruth foi -e continua sendo- um alento. 

Botei alguns sonetos de GJR no Nova Poesia Brasileira. Confesso que esperava mais dos textos de seu último livro. Este é um blogue, inclusive, que subiu na árvore por mais de uma vez. O último publicado ficou exatos trinta dias por lá, sem comments.

Terça-feira de Carnaval. Fomos, os quatro, ao campo de futebol fazer exercícios leves e andar de bicicleta. Menos eu, que continuo evitando o contato com veículos de duas rodas, ainda mais sem motor. Mas em compensação, boas caminhadas, quase sem dor.

Com a ferramenta inoperante, fica impossível atualizar os blogues.

Hoje, reunião com o pessoal da Biblioteca, para tratar da Exposição.

Comecei –e já estou quase terminando- a leitura de uma biografia romanceada sobre Kafka. Nunca tinha lido nada parecido. Pela falta de profundidade, entretanto, torna-se uma leitura rápida e pouco proveitosa. Aqui e ali, um ou outro dado importante sobre o escritor. Desmitifica também um pouco a imagem sisuda e de sofrimento que o acompanha. Os diálogos são a parte fraca do enredo. A parte boa é que gerou em mim o desejo de (re) ler a Carta ao Pai, que deve me acompanhar quando da viagem a Brasília.

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