terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Não há homem que não pareça egoísta diante do manancial de amor de uma mulher (Inês Pedrosa)

Pedra Bonita: O padre enceta viagem a Natuba, pé-de-serra pernambucana, para celebrar o batizado do filho de um coronel. Antonio Bento, o coroinha e ajudante-geral da paróquia, o acompanha sertão adentro, no lombo do burro, quatro horas dentro das matas até chegar ao lugar onde nunca falta água. Enquanto isso, a irmã Eufrásia, mexeriqueira que só ela, permanece na casa paroquial em guerra fria com a zeladora. Começa o mistério residente nas entrelinhas: o que terá acontecido, afinal, em Pedra Bonita?
Já Abdias, no livro de mesmo nome, está cada vez mais enrolado devido ao amor que sente pela menina Gabriela. Uma confusão: mente para a esposa, ignora os filhos, sente ciúme dos amigos. Sem contar que sua musa reveste-se invariavelmente de cinismo no contato com ele. Cheiro de tragédia no ar, seo Cyro.

Continuam as mazelas brasileiras. A greve dos policiais militares na Bahia já deixou quase uma centena de mortos matados, ou seja, o famigerado homicídio vai comendo solto na terra de Castro Alves. Depois do desabamento de três prédios na semana passada no Rio, desta vez foi em São Bernardo do Campo que um edifício comercial inteiro veio abaixo. Como estamos em Pindorama, ninguém sabe de nada, ninguém sabe de nada.

Destaque para o texto de Vanessa Barbara na Ilustrada de ontem, sobre o pisado e repisado episódio do Pinheirinho. Manipulações políticas à parte, o questionamento se direciona para o excesso de força utilizada pelas forças do estado. Precisava tudo aquilo, minha gente, precisava?

Hoje é dia de ler um pouco de Dante.

LAC me convida para entrevista no dia 07/04, junto com Seda, no Litteratudo. I’ll try. A outra consulta diz respeito a assumir (assumir não, criar mesmo) a UBT em Campos. Confesso que não me animo...

Não há, em todo o mundo, amanhecer mais belo que o dos Campos do Jordão.

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