sábado, 28 de abril de 2012

A elite tem suas orgias, suas aventuras e seus crimes camuflados pela própria ideologia que ela impõe. O subproletário age com menos requinte e inteligência e por uma necessidade de sobrevivência física. De um modo ou de outro somos todos responsáveis e cúmplices por coexistir numa sociedade que produz tais homens (Frei Betto)

Uma semana de grande dedicação ao trabalho, portanto, de pouquíssima literatura. De destaque, somente a confirmação do resultado na Academia de Letras, onde doravante responderei pela vice-presidência a partir da próxima reunião, a ocorrer em 26 de maio. Preparado o prefácio solicitado. Por outro lado, não mexi no Coxipó, o que pretendo fazer esta noite. Bela adiantada nas leituras de Dantas e Segre, com destaque para a prosa límpida e clara do primeiro, e pelo truncamento do segundo. Mas nvamos até o final, a meno que algo -ou alguém- impeça a continuidade da leitura, e da vida.

Uma tempestade se abateu sobre a Cidade, na última quinta. Choveu muito. Árvores derrubadas, redes elétricas e telefônicas rompidas, estabelecimentos destelhados. Nos dias que sucederam, houve sol, o que não deixa de ser um pequeno milagre.

Ideia retirada de um programa da tevê portuguesa: por que não mudar a sirene das escolas -estridente, neurastênica, escandalosa- por música? O Trenzinho e as Bachianas de Villa-Lobos, o Urubu de Tom Jobim, Guerra Peixe, O Guarani de Carlos Gomes, o hino de João de Sá...

Um ano do massacre de Realengo: o que mudou nas escolas jordanenses? Com efeito, absolutamente nada.

Simone adorou o Pepetela. Agora, ataca de Nikos Kazantzakis de Zorba, o Grego. Fazes bem, minha Luz...

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