quinta-feira, 12 de abril de 2012

O Estado não passa de um instrumento a serviço da classe dominante. Portanto, é inútil clamar ao Estado que sirva de conciliador nos antagonismos sociais ou que impeça que os ricos sejam cada vez mais ricos e os pobres cada vez mais pobres (Frei Betto)

Surpresas agradáveis acontecem. Demoram, mas acontecem. Aliás, são cada vez mais raras. Em uma sinuca de bico danada, por conta da não-liberação do empréstimo para compra da Casa, recebo uma ligação comunicando o financiamento de 85 mil. E eu, que já estava arrumando as malas para voltar pra casa, comemoro a possibilidade real de permanecer em Campos, e justamente na Casa do Exílio do Morro-Grande, que tanta alegria me dá. Entro no Quarto-Verde como se fosse meu, de verdade. No final das contas, pode ser que a vida seja feita destas esperançazinhas.

Sem sono, passo a folhear os poemas que separei para o Poesia Coxipó, que estou pensando em mudar para Poesia Às Margens do Coxipó, tudo porque a maioria das pessoas não sabe que Coxipó é um rio -o meu rio. Vai ter coisa pra tirar ali. E pode ser que o release que mandei ontem pra Ritelisa sirva para a apresentação, também, com umas buriladas.

No posto de Saúde da Prefeitura, uma coletânea de contos do século dezenove organizada por Italo Calvino, que faço minha como faço com os livros do Mercado.

Para dormir, Lucio Dalla.

Sem comentários:

Enviar um comentário