terça-feira, 3 de abril de 2012

O futuro há de dizer se a um governo humano assiste o poder de ser desumano com seus governados (Manoel Benício)

Fiquei assombrado com a quantidade de carros circulando por Abernéssia ontem, por volta de 19h. Muitos carros, alguns em alta velocidade, em ambos os lados da avenida, onde também não havia espaço livre para estacionar. As auto-escolas continuam despejando semanalmente dezenas de novos condutores, e ter um automóvel hoje em dia é tarefa das mais simples, desde que cumpridas pequenas exigências burocráticas. O resultado disso é um barulho infernal, mais carros som som alto azucrinando a vida dos cidadãos que querem um mínimo de sossego e um aumento significativo no número de acidentes. Em suma, já passou da hora de começarmos a pensar em soluções para o tráfego em Campos do Jordão.

Mellie, a cucciolina, agora sai sozinha para passear. Por volta de nove, dez da noite, quando a rua se acalma de carros e de pessoas, abro o portão para que ela saia e fique um pouco lá fora, sozinha, sem corrente e sem coleira. Observo o que faz e para onde se dirige. Até hoje, nestes primeiros três dias, não se afasta muito da casa, limitando-se ao terreno que existe duas casas após a nossa. Não costuma voltar na primeira vez que a chamo. Geralmente só volta na terceira ou quarta vez. Depois, já no quintal, bebe água e vai dormir. Tomara que não suma, nestas novas aventuras noturnas.

Não farei mais o Contador de Histórias da AME. Como Adriana não poderá estar no próximo sábado, preferiram mudar a data a tentar uma vez comigo. Eis algo que não me incomoda. Uma data a menos no calendário de atividades literárias de abril.

Tubarão me visita a sorpresa, e agenda para quarta-feira a entrega de dois quadros pelos quais me interessei, e que são de autoria de dois de seus alunos do Curso de Pintura realizado no Museu da Imagem e do Som. Quarta-feira, o mesmo dia em que deverei retirar os livros que deixei na Biblioteca Municipal -que, aliás, não me enviou convite para sua nova exposição.

Flávia vai cuidando do lançamento de Mar de Amares, que mudou de lugar: agora será na nova Casa de Cultura Antonio Fernando Costella, na Brigadeiro Jordão. O terceiro livro, cujo anúncio causou surpresa a Leonardo.

Cardim pede que eu a ajude a organizar a Feira de Livros do SENAC. Conte comigo, brava amiga.

Andrea pede contatos daqui para que ela divulgue seu trabalho de organizadora de eventos culturais. Aqui em Campos, senhora? Deixa eu lhe explicar como é que são as coisas por aqui...

Encerrando o A Noite e a Madrugada (que vai para a sala, em companhia dos demais lusófonos), retiro do Jorge Amado o Farda, Fardão, Camisola de Dormir, de 1979. Há muito tempo atrás, Sandra andou com esse livro em casa, por ocasião do Círculo do Livro, que tanta falta faz hoje em dia, mas que ainda garante boa parte do ganha-pão dos donos das bancas de sebo. Tenho alguns em casa desta saudosa época em que sempre havia ao menos um exemplar dos livros de capa-dura do CL, nas casas de classe-média-baixa no Brasil. Mas o livro de Jorge me pegou cansado, com sono, e quase abandonei a leitura, não fosse ter recomeçado esta manhã, tomando ainda o cuidado de anotar no Caderno alguns trechos que julgo mais importantes da narrativa. Aí, começou a ficar mais fácil. Perseveremos.





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