sábado, 7 de abril de 2012

A política, como “la donna” da ópera de Verdi, é “móbile”. Por meio dela, o Diabo não se dá por vencido, aliás, nunca se deu, desde que foi expulso do céu, na primeira rebelião que para sempre infernizaria, literalmente, demônios e homens (Carlos Heitor Cony)

Durante a noite, li e aprovei a prova final do livro novo. Mudança, só uma, logo na apresentação da página sete, linha doze, por um erro meu de digitação. Mais nada, o restante está aprovado. Vamos, pois mesmo, de coraçõezinhos, apesar dos protestos de Mildes.

Ronaldo liga para desejar bom feriado, que retribuo. Parece que a viagem a Campos fez bem. Os meninos estão em Vinhedo, com a mãe, e ele se mandou para Santos: Amigo e irmão.

Dailor Pinto Varela, poeta potiguar, um dos criadores do poema-processo, radicado há anos em Monteiro Lobato, está morrendo. Teve um AVC e ficou sozinho por dez horas, até que chegasse alguém para socorrer. Inconsciente, entubado, sem reação aos medicamentos. Conheci-o recentemente por ocasião de uma palestra sobre vanguardas poéticas, depois comprei um de seus livros. Mais uma grande perda à vista.

Não consegui parar o carro para pegar o jornal na banca, devido ao excesso de automóveis e pessoas. A chamada civilização, como diz o outro.
Skap.

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