sábado, 10 de março de 2012

A vida nasce, é bela, floresce, adoece e morre, sendo esquecida em meio aos vermes. E fazemos o que podemos em meio a isso (Luiz Felipe Pondé)

As boas notícias abundam. Desta vez é o escritor José Carlos Mendes Brandão, meu velho e querido professor de Português do Escholastica Rosa em 1984, hoje residente em Bauru, que informa estar vindo com a esposa, Sônia, também ela poeta da melhor qualidade, para passar uns dias em Sâo Bento do Sapucaí, aqui do lado. Prometem visita.

Os artistas jordanenses, um dia, hão de tomar posse da Praça Sâo Benedito, no endinheirado centro turístico do Capivari, para mostrar sua arte. E será logo.

Pouco mais de um mês para o lançamento de Mar de Amares.

Fui descendo o Morro às onze e meia da noite para buscar Simone na Escola. Fui entre dormindo e acordado, repisando um verso de Manoel de Barros: 'o que não sei fazer desconto nas palavras'. E foi assim, morro abaixo, que quase trinquei a língua ao errar a mordida do chiclete. Depois acordei definitivamente, e o verso voltou para sua gaveta em algum arquivo intracraniano.

Não vou porque não quero. Só isso. Não vou por não poder mais com ególatras e artistas cuja inspiração não durará sequer uma década. E, de vaidades incontroláveis, já chega a minha.

No sonho, choro e abraço fortemente o velho e querido tio, morto há trinta anos. Falta-lhe uma das filhas, e a esposa, que também já se foi, está linda, grande e morena em sua fina blusa branca de antigamente.

Raspas e restos me interessam.

Para a coluna, o artigo falará da baixa porcentagem de brasileiros com ensino superior, se comparado com outros países, como Uruguai e Chile. Falo também do fato de o governo de S. Paulo estar convocando professores que foram reprovados em avaliações para ocupar o lugar dos titulares afastados -e as consequências deste fato para a qualidade do ensino público. A ver.




Sem comentários:

Enviar um comentário