sexta-feira, 16 de março de 2012

O fato central de minha vida foi a existência das palavras e a possibilidade de tecê-las em poesia (Jorge Luis Borges)

Patativa do Assaré - A Trajetória de um Canto, de Luiz Tadeu Feitosa, cumpre sua função -ensaio que é- de retratar o significado da vida e da obra do poeta cearense para a literatura brasileira. Para quem, como eu, pouco sabia a respeito, trata-se d eleitura mais do que recomendada. O último capítulo, que retrata a relação do Patativa homem com o meio em que vive, com todas as qualidades e defeitos comuns à sua condição de homem, ajuda a derrubar um pouco o mito que foi feito do poeta. No final, conclui-se -apesar da aversão do autor a conclusões- que Patativa foi mesmo aquilo que imaginamos: um homem simples, matuto e pobre, mas com uma aptidão para a poesia que o transformaram em um verdadeiro ícone, devidamente entronizado, da literatura brasileira.

Conti volta a falar no convite para assumir a Secretaria de Cultura, em caso de vitória do candidato do PCdoB nas eleições municipais. Declino, agradecido.

Cortaram o artigo desta semana no jornal. Devia estar realmente muito extenso. E logo a parte da homenagem ao estudante que salvou o mendigo do espancamento no Rio de Janeiro. Pena. Transito entre a indignação e o entendimento. Fico com o sgundo, ainda que um pouco contrariado.

Duas tardes de treinamento operacional, diante de trinta e dois treinandos, foram suficientes para me devolver às ganas, como dizem os espanhois.

O banco não aprovou a liberação do financiamento. Também não disse por que negou. Decepção, tristeza e desapontamento, logo substituídos por uma lufada inesperada de renovada esperança. Não queremos deixar esta Casa.

Simone, amanhã, envolvida com um treinamento de brigada de incêndio. Um peixe colorido e vivo, largado no meio do deserto.

Um rio chamado tempo, uma terra chamada casa, de Mia Couto, é o que retiro da estante. Leitura que promete.

Doze e treze de abril em São Paulo, para um curso. Rua Amauri. A palestra na Univap fica para o dia dezenove.

Não voltei mais à Biblioteca depois da terça-feira. Logo, não tenho mais notícias sobre a Exposição.

Informo a Academia de Campos sobre a indicação para a Academia Bauruense.

A ideia é descobrir a data de aniversário de Pedro Paulo Filho e sugerir a algum membro da edilidade que transforme a data em Dia da Cultura Jordanense.

Quando um artista morre, se instala uma tristeza maior que a habitual. Quando um artista é assassinado por outro artista, é como se o mundo perdesse em dobro. Se o caso se der em Campos do Jordão, onde até a arte se transforma em mero produto de consumo de forasteiros endinheirados, são duas perdas que beiram o insubstituível. Cavalli e Alan, um que mata e o outro que morre. Uma tragédia a manchar de sangue e consternação a luta pelo reconhecimento dos que fazem a arte cotidiana desta Montanha longínqua e indecifrável. 






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