segunda-feira, 12 de março de 2012

Que difícil é separarmo-nos daquilo que fizemos, seja coisa ou sonho, mesmo quando por nossas próprias mãos já o destruímos (José Saramago)

Uma exposição é uma exposição é uma exposição é uma exposição. Salgadinhos, cartazes, telefonemas, gente atrasada querendo ser incluída de última hora. Alguém me liga: "a prefeita confirmou presença!" Tanto se me dá, como diria Jânio. Afinal, é época de (re) eleição municipal, a campanha de difamações, ameaças e bravatas está a todo vapor. Ainda vai sair morte nesse negócio. Isso aqui está virando uma pequena Paraíba, no que o Estado nordestino tem de pior. O melhor a fazer é concluir a exposição e voltar para minha pequenina literatura. Publicar livros, escrever novos, conhecer mais autores. Longe das afetações e exigências que abundam no gênero. De perto, ninguém é normal. Nem de longe.

Mal enviei o artigo do jornal, e já deixei pronto o próximo. Acho que peguei o jeito.

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