quarta-feira, 16 de maio de 2012

Um pessimista é um otimista bem informado (Mario Benedetti)

Mais de setecentas e cinquenta cidades nordestinas padecendo novamente com o flagelo da seca. Os açudes esturricados, o gado morto de fome e sede, cadáveres de animais surgindo na paisagem, a terra despedaçada, pesadelo a demonstrar que não, minha gente, não avançamos um centímetro sequer no combate à fome neste país de eternos almocreves. Tudo o que os governantes fizeram foi enganar o povo com migalhas mensais denominadas "justiça social", mais uma falácia mentirosa para arrecadar o maior número possível de votos e alimentar o entusiasmo infantil que caracteriza o idealismo de adolescentes que acham que o mundo cabe em salas de certas universidades. Somos um emaranhado de tragédias e injustiças propositadas e odiosas. 1930, 1950, 1960, 1970, 80, 2012. Quantos ainda serão enganados pelos governantes, quantos ainda morrerão de fome até que nos tornemos um país minimamente decente? Que Copa do Mundo o quê, minha gente. Precisamos é tomar vergonha na cara. No fim de tudo, não passamos de um bando de Macunaímas, cada um do seu jeito. E viva Mario de Andrade!

Morreu Carlos Fuentes, e mais uma vez meu sofrimento é solitário: ninguém para compatilhar esta nova dor. Para registro, apenas, declaro que de sua autoria li "Diana" e "A Cadeira da Águia".

Os dias que antecedem a mudança se constituem em um mosaico de sentimentos. A casa, uma bagunça.

Flavia, como sempre amabilíssima, mudou a data da premiação do Concurso Uma Hisstória de Pinhão de domingo para sábado, apenas para que eu possa estar presente na premiação. Uma lindeza.

Encararei o Coxipó. Seja o que Deus quiser. Na segunda quinzena de junho, o livro de contos vai finalmente para a Editora, para apreciação. Oremos, again.

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