quinta-feira, 3 de maio de 2012

Estamos longe do dia em que o trabalho será atividade de humanização e construção do mundo, pela qual o homem realizar-se-á plenamente no serviço ao bem comum. Ainda hoje, cada um trabalha para garantir o seu salário. O sujeito perde a dignidade e a moral, mas não perde o salário. Então o negócio não é ter vocação, é ter profissão, uma profissão que permita ganhar muito trabalhando pouco (Frei Betto)

Continua o ciclo: terminada a leitura de um estrangeiro (de preferência, português) vamos a um brasileiro (de preferência, nordestino). Agora trata-se de Homens e Caranguejos, do pernambucano Josué de Castro, médico, escritor e notável denunciador e combatente da fome no mundo, que chegou inclusive a receber prêmios internacionais por sua luta e quase-indicado para o Nobel da Paz. Um brasileiro notável, de quem a imensa maioria das pessoas neste país de almocreves jamais ouviu falar. Uno-me, pois, à minoria.

Esta noite, falando para alunos de Letras da Universidade de Taubaté. Amanhã, mesa-redonda sobre Dostoiveski. Um dos membros da diretoria do TCC liga para agradecer o artigo no jornal, e abre as portas da escola para a realização de projetos ligados à literatura. Agradeço. Veja aí, o que quer fazer, e me chame quando estiver pronto.

O País novamente às voltas com escândalos de corrupção em altos escalões da administração pública. Deixem-nos trabalhar, por favor.

Falando em trabalho, bocca chiusa. Horário de expediente.

Mais uma, só: vai muito bem e promissora, a nova coleção de escritores ibero-americanos da Folha. O último foi Lobo-Antunes (Memória de Elefante). Antes, Vargas Llosa, Borges e Garcia Lorca.

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