Esqueci completamente o convite para abrir a vernissage
da última sexta-feira. Achei que esperavam minha presença, somente, e não que procedesse
a abertura do evento no lugar da Secretária de Cultura, o Presidente da Casa
onde a exposição tomava lugar, a presidente da Academia, o diretor da
Biblioteca Municipal. Pois bem, esqueci completamente. Cheguei lá meia hora
depois do início, e ainda tomei uma enquadrada. Paciência. O coquetel servido,
a propósito, estava acima da expectativa, e ainda pude encomendar um banco de
madeira para a nova casa.
Tenho acordado durante a madrugada com sinais claros de pressão
alta. O perigo é um derrame cerebral durante o sono. Quem sabe?
Nesta semana, sonhei com bebês, decapitações e morte.
Houve ainda o choro convulso ao entrar na escola da infância. Tudo registrado
por uma mente desnecessariamente obcecada pelo que já foi.
Gostei muito da Idade da Razão, de Sartre. Profundo e
simples, denso e abrangente. Bem escrito, enfim. Agora, ataco de Borges, O
Livro de Areia.
Um domingo de sol, churrasco e passeio a pé pelas imediações
da casa nova, com Simone e Mellie, a
cucciolina. Tudo muito bom.
Tenho me imaginado Secretário Municipal de Cultura. Acho
que dou pro negócio.
Na Mirante, um texto do qual nem me lembrava mais.
Nova editora para o primeiro livro de contos. Discussões
sobre o título da obra. Definam aí, e me comuniquem.
Boas ideias para capitalização da Academia. Para
colocá-las em prática, são necessários somente disposição e trabalho.
Ao falar com uma professora sobre os trabalhos de sua
Escola para o Prêmio Monteiro Lobato de Redação, a “desculpa”apresentada foi a
de que ela “não se sentiu atraída pela proposta”. Taí um bom mote para iniciar
o próximo artigo do jornal.
Bruno, passando perfume para a aula de bateria no
Projeto.
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